"Desde março passado até a data, Moçambique já recebeu um total de 1.704.400 doses de vacinas resultantes de doações de [vários] países", disse Lídia Cardoso, vice-ministra da Saúde.
A governante falava na terça-feira durante a cerimónia de receção de um milhão de vacinas contra a covid-19, no aeroporto de Maputo.
Segundo a vice-ministra, as vacinas recebidas desde março resultaram de doações de países como Portugal, Índia, China, França e Estados Unidos da América, além das adquiridas através do Univax, uma iniciativa do setor privado em Moçambique.
"A receção dessas vacinas é uma clara demonstração da preocupação do chefe de Estado e do Governo em colocar a saúde dos moçambicanos como um bem precioso e sem preço", referiu Lídia Cardoso.
A vice-ministra anunciou ainda para dias o início da vacinação de "um maior número de pessoas", o que vai "acelerar a imunização de mais moçambicanos em curto espaço de tempo", referiu, reiterando apelos para a participação dos grupos contemplados.
De acordo com a responsável, o Governo espera vacinar, até setembro, pelo menos seis milhões de pessoas, o correspondente a 20% da população.
Moçambique vive a terceira vaga da pandemia, a mais mortífera comparada as anteriores, com um aumento de casos e internamentos, situação que pressiona o sistema de Saúde do país.
O país tem um total acumulado de 1.341 óbitos devido a covid-19 e 113.426 casos, 75% dos quais recuperados.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.169.966 mortos em todo o mundo, entre mais de 194,6 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
Leia Também: Moçambique aprova regime para aquisição direta de material médico