Esse montante (equivalente a 28,3 mil milhões de euros) supera os 26 milhões de dólares que o grupo previa em maio alcançar e os 15 mil milhões que antecipava em fevereiro.
"A rapidez e a eficácia dos nossos esforços com a BioNTech para ajudar a vacinar o mundo contra a covid-19 não têm precedentes, com até agora mais de mil milhões de doses entregues em todo o mundo", afirmou o líder do grupo, Albert Bourla, citado no comunicado sobre os resultados no segundo trimestre.
As vendas podem ainda aumentar, dado que a Pfizer/BioNTech preconiza uma terceira dose da vacina para a tornar mais eficaz, num momento em que a variante Delta leva a um maior número de casos em diversos países.
No segundo trimestre, o grupo atingiu um volume de negócios de 18,9 mil milhões de dólares (cerca de 16 mil milhões de euros), quase o dobro (mais 92%) do que o alcançado no mesmo período do ano passado e acima do previsto pelos analistas (18,45 mil milhões de dólares).
O lucro trimestral aumentou 59% para 5,5 mil milhões de dólares (4,65 mil milhões de euros). O lucro por ação é de 99 cêntimos, também acima das expectativas de 96 cêntimos.
Com o aumento das vendas, a Pfizer reviu em alta as previsões relativas ao volume de negócios e aos lucros anuais.
Agora antecipa um volume de negócios para todo o ano de 2021 entre 78 mil milhões e 80 mil milhões de dólares, contra um montante entre 70,5 mil milhões e 72,5 mil milhões previstos em maio.
O lucro por ação deverá ficar entre 3,95 e 4,05 dólares (entre 3,55 e 3,65 dólares previstos anteriormente).
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