O escrutínio, em que o partido no poder vencerá, foi marcado "por alegações generalizadas e recorrentes de intimidação, compra de votos e pressão sobre candidatos e eleitores", disseram observadores numa conferência de imprensa em Tbilissi.
A Geórgia realizou no sábado eleições municipais que fazem temer uma repetição da crise política registada após as legislativas de 2020, assinaladas por denúncias de fraude e fortes protestos da oposição.
O principal catalisador desta nova espiral de confrontação foi ex-Presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, detido na sexta-feira, após entrar no país proveniente da Ucrânia.
Saakashivili, que abandonou o país há oito anos e vivia atualmente na Ucrânia, país que lhe concedeu a nacionalidade, fundador do Movimento nacional unido (MNU, oposição), apelou aos seus apoiantes para saírem à rua e protestarem no dia seguinte às eleições.
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