"Apelamos ao Governo de Israel a reverter a sua decisão", disseram os porta-vozes da diplomacia dos doze países (Alemanha, França, Bélgica, Espanha, Itália, Polónia, Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca, Países Baixos e Irlanda) num comunicado de imprensa conjunto.
Os países reiteraram a sua "firme oposição à política de estender colonatos por todos os territórios palestinianos ocupados, o que constitui uma violação da lei internacional e prejudica os esforços por uma solução de dois Estados".
As licenças de construção aprovadas na quarta-feira referem-se a colonatos judeus de norte a sul da Cisjordânia.
Essa iniciativa havia sido fortemente criticada pelos Estados Unidos antes mesmo de sua validação pelas autoridades israelitas.
A expansão dos colonatos "é totalmente contrária aos esforços para reduzir as tensões e garantir a calma, e mina as perspetivas de uma solução de dois Estados", disse na terça-feira o porta-voz da diplomacia dos EUA, Ned Price.
Cerca de 475.000 judeus israelitas residem na Cisjordânia, um território ocupado onde vivem 2,8 milhões de palestinianos.
A construção de colonatos, ilegal segundo o direito internacional, tem continuado sob todos os Governos israelita desde 1967.
Os novos anúncios vêm no momento em que o Governo toma medidas paralelas para melhorar a vida dos palestinianos, sem abordar a delicada questão de relançar o processo de paz.
Os doze países europeus apelaram às duas partes para que continuem os seus esforços para "melhorar a sua cooperação e reduzir as tensões".
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