'Z' e 'V'. Letónia proíbe uso público de símbolos da propaganda russa

O país já tinha proibido o uso de símbolos nazis e soviéticos, como a suástica e a foice e martelo. Multas vão dos 350 aos 2.900 euros.

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© Konstantin Zavrazhin/Getty Images

Notícias ao Minuto
31/03/2022 17:04 ‧ 31/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O parlamento da Letónia aprovou, esta quinta-feira, a proibição da exibição pública das letras 'Z' e 'V', associadas à propaganda russa e à glorificação da invasão da Ucrânia. As multas podem ir dos 350 euros para pessoas singulares aos 2.900 euros para empresas. 

“Ao condenar as hostilidades da Rússia na Ucrânia, devemos ter uma posição firme de os símbolos que glorificam a agressão militar russa, como as letras ‘Z’ e ‘V’ ou outros símbolos usados para tais propósitos, não têm lugar em eventos públicos”, afirmou Artuss Kaimiņš, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assuntos Públicos do parlamento letão, citado pela agência de notícias Reuters. 

O país já tinha proibido o uso de símbolos nazis e soviéticos - como a suástica e a foice e martelo - e coloca agora o presidente russo, Vladimir Putin, na mesma lista que Adolf Hitler e Josef Stalin.

A nova lei proíbe ainda a promoção e glorificação de eventos que contenham a ideologia dos regimes nazi e comunistas, incluindo aniversários das ideologias, além de proibir a celebração da ocupação de territórios livres e independentes. 

A pouco mais de um mês do 9 de maio - data em que se celebra ‘O dia da Vitória’ e o êxito dos soldados russos na Alemanha nazi - fica também proibida a realização de eventos comemorativos a 200 metros de qualquer monumento que glorifique a vitória e a memória do exército soviético na Letónia. 

Assinala-se esta quinta-feira o 36.º dia desde o início da invasão russa. Segundo dados confirmados pela ONU, a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia já matou pelo menos 1.189 civis, incluindo mais de 100 crianças, e feriu 1.901, entre os quais 142 crianças.

Registam-se ainda mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca 6,5 milhões de deslocados internos.

Leia Também: AO MINUTO: Gás russo só com rublos; "Faltam condições" para cessar-fogo

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