Os 21 jovens que morreram numa discoteca na África do Sul, em junho, foram sufocados, revelaram os pais de cinco das vítimas, esta quinta-feira.
De acordo com a Reuters, os progenitores transmitiram aos repórteres a conclusão de uma investigação oficial que lhes foi transmitida por fontes do departamento de saúde.
Já um porta-voz do departamento de saúde da província de Eastern Cape recusou-se a comentar os resultados da investigação e disse que a mesma não seria divulgada. As circunstâncias do caso continuam a ser desconhecidas.
Recorde-se que as vítimas, a maioria com menos de 18 anos e a mais nova com 13 anos, morreram na discoteca Enyobeni, no bairro de Scenery Park, em East London, nas primeiras horas do dia 26 de junho. Muitos dos adolescentes foram encontrados mortos na discoteca, com os seus corpos espalhados por mesas e sofás, enquanto outros morreram depois de terem sido levados às instalações de saúde próximas.
Desde então que as famílias exigiam respostas sobre as mortes, que permanecem em mistério.
Em julho, as autoridades revelaram que todos os jovens tinham metanol no sangue, mas não era certo que a substância química fosse a causa de morte e, por isso, a investigação continuou. Na altura, também o envenenamento alcoólico e a inalação de monóxido de carbono foram descartados como possíveis causas de morte, embora tenham sido detetados vestígios de ambos nos corpos de todas as 21 vítimas.
O proprietário e dois funcionários espaço clandestino foram detidos, no passado mês, por violarem as leis sobre a venda de álcool.
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