Se aprovada, o que parece possível face à maioria republicana no Congresso, esta iniciativa legislativa vai limitar ainda mais o direito ao aborto, desta vez a seis semanas de gravidez.
Desde 01 de julho de 2022, abortar legalmente na Flórida só até 15 semanas de gravidez, em vez das 24 semanas estabelecidas até então, o que tem gerado polemica uma vez que, com seis semanas de gestação, muitas mulheres nem sabem que estão grávidas.
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, numa conferência de imprensa, disse que a proposta de lei está "errada e fora de contacto com a esmagadora maioria" dos americanos.
"Políticos como o governador DeSantis defendem a 'liberdade para todos', enquanto atacam diretamente a liberdade de tomar as próprias decisões sobre saúde", denunciou Karine Jean-Pierre.
A porta-voz do executivo norte-americano aludiu aos 15 milhões de mulheres em idade reprodutiva que vivem em estados do sul dos Estados Unidos com proibição do aborto, que já não podiam contar com a Flórida como opção de acesso aos cuidados.
Por outro lado, Karine Jean-Pierre referiu-se ao processo contra o estado do Texas por cinco mulheres que denunciam que lhes foi negado o aborto, apesar dos graves riscos médicos que enfrentaram.
O porta-voz garantiu que, tanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quanto a vice-presidente, Kamala Harris, estão empenhados em proteger o acesso ao aborto.
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