Segundo as autoridades locais, o nível das águas nas albufeiras e principais rios desceu para um nível considerado "seguro", depois de a cidade ter sofrido chuvas contínuas, desde terça-feira.
A chuva provocou inundações, deslizamentos de terra e interrupções no fornecimento de energia em várias áreas de Shulan, uma cidade com cerca de 700.000 habitantes, localizada perto da fronteira com a Coreia do Norte.
O governo local mobilizou várias equipas de resgate para retirar moradores, reparar estradas e restaurar o fornecimento de energia, visando retomar a vida normal da população o mais rápido possível, informou a agência noticiosa oficial Xinhua.
Shulan chegou a registar uma precipitação média diária de 111,7 milímetros, acima do limite de 60 milímetros, a partir do qual as chuvas são consideradas torrenciais.
A imprensa chinesa indicou no sábado que "dezenas" de rios das províncias de Liaoning e Heilongjiang ultrapassaram os seus níveis de segurança. Várias barragens também acumularam mais do que o permitido e foram obrigadas a libertar parte da água.
As autoridades meteorológicas do país já tinham alertado, durante a semana, para chuvas "extremamente fortes" no nordeste do país, devido aos efeitos do tufão Doksuri.
No final de Julho, Pequim registou as chuvas mais intensas dos últimos 140 anos, que resultaram em mais de vinte mortes na cidade e arredores.
Em 2021 e 2022, os verões ficaram marcados por chuvas de intensidade sem precedentes em décadas no centro do país, que causaram mais de 300 mortos, e por uma seca persistente no sudoeste e sul.
As autoridades chinesas alertaram recentemente para um alto risco de inundações e tufões em agosto.
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