A entrega dos corpos aos familiares ocorreu com a ajuda do Ministério da Reintegração e do Comissariado para as Pessoas Desaparecidas, indicou o porta-voz desta entidade, Oleg Kotenko, numa mensagem divulgada na plataforma digital Telegram.
Nesta operação participaram também o Serviço de Segurança da Ucrânia, o Serviço Central de Segurança das Forças Armadas do país e outras agências e departamentos do Governo ucraniano.
As autoridades indicaram que o processo de repatriamento de militares ucranianos mortos prossegue nos termos da Convenção de Genebra e confirmaram que, a 22 de agosto, a Rússia repatriou outros 12 soldados ucranianos considerados prisioneiros de guerra.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos 18 meses um elevado número de vítimas não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.
A invasão -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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