Numa conversa telefónica com o Presidente azeri, Ilham Aliev, Michel instou Baku a "assegurar um cessar-fogo completo e seguro e um tratamento digno aos arménios de Karabakh".
"Os seus direitos e a sua segurança devem ser garantidos de forma credível", indicou na rede social X (antigo Twitter).
Acrescentou ainda que "é necessário um acesso para a ajuda humanitária".
Os separatistas arménios de Nagorno-Karabakh anunciaram hoje que aceitaram depor as armas e negociar a reintegração da parte do território que controlavam no Azerbaijão.
A decisão ocorreu um dia depois de o Azerbaijão ter lançado uma operação militar no enclave de população maioritariamente arménia, que os separatistas disseram ter causado 32 mortos e mais de 200 feridos.
Os separatistas arménios declararam a independência da República Nagorno-Karabakh do Azerbaijão na sequência da desintegração da União Soviética, em 1991.
A declaração da independência desencadeou um conflito armado de que saíram vencedores os separatistas apoiados pela Arménia.
Trinta anos mais tarde, no outono de 2020, as forças armadas do Azerbaijão reconquistaram dois terços do território, situado no sul do Cáucaso.
No âmbito do acordo que pôs fim ao conflito em 2020, a Rússia, aliada tradicional da Arménia, mantém uma força de manutenção de paz em Nagorno-Karabakh.
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