"Os terroristas do Hamas fizeram as mulheres e as meninas sofrerem tanto quanto possível" durante o ataque de 07 de outubro, disse o chefe de Estado, acrescentando: "O mundo não pode desviar o olhar".
Num ataque sem precedentes, comandos do Hamas invadiram o sul de Israel em 07 de outubro e mataram 1.200 pessoas, segundo as autoridades israelitas.
Os atacantes também raptaram 240 pessoas que levaram para a Faixa de Gaza, 137 das quais continuam a ser mantidas reféns, de acordo com o exército israelita.
A polícia israelita também disse estar a investigar possíveis violências sexuais cometidas em 07 de outubro, incluindo violações em grupo e a mutilação de cadáveres.
Os investigadores israelitas recolheram até agora "mais de 1.500 testemunhos chocantes e dolorosos", disse uma agente da polícia ao parlamento israelita na semana passada.
A agente referia-se a "raparigas despidas acima e abaixo da cintura" e a relatos de violação em grupo, da mutilação e do assassinato de uma jovem.
O Hamas rejeitou as acusações de violação e violência sexual, descrevendo-as como mentiras.
Em represália pelo ataque de 07 de outubro, o exército israelita lançou bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza, interrompidos durante uma semana de tréguas, que mataram quase 15.900 pessoas, segundo o Hamas.
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