"Temos acordo". UE aprova apoio à Ucrânia após impasse da Hungria

Em causa está um "apoio adicional de 50 mil milhões de euros para a Ucrânia", ajuda que estava a ser bloqueada pela Hungria.

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© LUDOVIC MARIN/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
01/02/2024 10:39 ‧ 01/02/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Os líderes da União Europeia (UE) chegaram a acordo, esta quinta-feira, sobre um apoio financeiro de 50 mil milhões de euros à Ucrânia, após um retrocesso húngaro. O consenso surgiu dez minutos após o início oficial do Conselho Europeu extraordinário.

"Temos um acordo. Os 27 líderes chegaram a acordo sobre um pacote de apoio adicional de 50 mil milhões de euros para a Ucrânia no âmbito do orçamento da UE", anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na rede social X (antigo Twitter).

Segundo o responsável, o acordo "garante um financiamento estável, a longo prazo e previsível para a Ucrânia".

"A UE está a assumir a liderança e a responsabilidade no apoio à Ucrânia. Sabemos o que está em jogo", frisou.

Sublinhe-se que o presidente do Conselho Europeu e a presidente da Comissão Europeia reuniram-se com os líderes de Alemanha, França, Itália e Hungria para consultas antes de começar a cimeira extraordinária, destinada a desbloquear o impasse na revisão do quadro financeiro plurianual.

A reunião entre Charles Michel, Ursula von der Leyen, o presidente francês, Emanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, antecedeu o início da cimeira extraordinária para tentar desbloquear o braço-de-ferro que Orbán fez por causa da aprovação da revisão do quadro financeiro plurianual.

Aí, terá sido possível convencer a Hungria, que até agora tinha ameaçado bloquear a ajuda, numa reunião que "era muito necessária, pois ontem [quarta-feira] não havia qualquer alteração" na posição húngara sobre a reserva financeira para a Ucrânia, de acordo com um alto funcionário europeu ouvido pela Lusa.

A reunião extraordinária dos chefes de Governo e de Estado da UE tinha sido ameaçada nos últimos dois meses por um novo eventual bloqueio da Hungria relativo à reserva financeira de 50 mil milhões de euros para a reconstrução e modernização da Ucrânia, prevista no âmbito da revisão do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2024-2027 da UE.

[Notícia atualizada às 10h54]

Leia Também: Borrell diz que é errado pensar Hungria obstrui apoio a longo prazo

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