As identidades das seis pessoas que foram dadas como mortas pelas autoridades norte-americanas na sequência do colapso da ponte Francis Scott Key, em Baltimore, após o embate de um navio, começam a ser conhecidas.
De acordo com a BBC, as vítimas são todas homens, do México, Guatemala, Honduras e El Salvador, que trabalhavam na ponte, para a empresa Brawner Builders, no momento do acidente.
Até agora, foram divulgadas poucas informações sobre as suas identidades. Contudo, segundo a BBC, que cita um comunicado organização sem fins lucrativos Casa, que ajuda a comunidade imigrante em Baltimore, uma das vítimas é Miguel Luna.
"Era marido, pai de três filhos e há 19 anos que Maryland era a sua casa", lê-se na nota assinada pelo diretor executivo da Casa, Gustavo Torres.
Entretanto, ao The Washington Post, um dos filhos de Miguel, Marvin Luna, revelou que sabia que o pai estava a trabalhar na ponte naquela noite, mas não sabia que esta tinha desabado até uns amigos ligarem-lhe a dizer o que que tinha acontecido.
Outra vítima, segundo a Associated Press, é o hondurenho Maynor Yassir Suazo Sandova.
O ministério dos Negócios Estrangeiros da Guatemala confirmou entretanto que dois dos trabalhadores desaparecidos eram guatemaltecos, das regiões de Petén e Chiquimula, contudo, ainda não os identificou.
"Eram como família". Todos tinham "cônjuges e filhos"
A empresa para a qual os seis homens trabalhavam também já reagiu às suas mortes. "Eram como família. Pessoas maravilhosas", disse Jeffrey Pritzker, vice-presidente executivo da Brawner Builders ao New York Times, acrescentando que todos tinham "cônjuges e filhos".
"É um dia muito, muito mau", realçou na mesma entrevista.
As autoridades investigam agora o acidente para apurar responsabilidades.
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