A aprovação ocorreu depois da introdução de uma proposta israelita sobre os reféns detidos pelo Hamas.
O texto visa a realização de uma conferência de dadores, bem como da redação de um relatório sobre a crise sanitária e sobre "a distribuição gratuita de estabelecimentos de saúde" por Israel na Faixa de Gaza.
O projeto de resolução, apresentado por Estados árabes, só foi aprovado depois de Israel ter conseguido fazer aprovar a inclusão de um apelo à libertação dos reféns detidos na Faixa de Gaza e a condenação da militarização dos hospitais pelo Hamas.
Todos os países árabes e muçulmanos se opuseram à proposta israelita, no que foram apoiados por russos e chineses, enquanto os EUA e os europeus alinhavam com Israel.
A proposta israelita foi aprovada, com 50 votos a favor, 44 contra e 83 dos 194 Estados membros a absterem-se ou a faltarem à votação.
Impedidos de retirar a proposta de resolução, os Estados árabes só podiam votar contra a sua própria proposta ou então fazer outros acrescentos.
Escolhendo a última via, incluíram três outras considerações em que criticam a política israelita e os "ataques indiscriminados" contra o sistema de saúde na Faixa de Gaza.
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