Mpox: Vacinas vão chegar nos próximos dias à RDCongo, diz OMS
As primeiras vacinas contra o monkeypox (mpox) deverão chegar à República Democrática do Congo (RDCongo) nos próximos dias, afirmou hoje o Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS).
© GUERCHOM NDEBO/AFP via Getty Images
Mundo mpox
"Esperamos que a primeira remessa chegue nos próximos dias", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus numa conferência de imprensa em Genebra, após regressar da RDCongo.
"Parte do carregamento chegará nos próximos dias", e depois as entregas aumentarão, acrescentou.
O ressurgimento do mpox em África, que afeta a RDCongo e outros países do continente, nomeadamente o Burundi, o Quénia, o Ruanda e o Uganda, e o aparecimento de uma nova variante (1b), levaram a OMS a acionar o seu nível mais elevado de alerta sanitário mundial em 14 de agosto.
Uma vez que a RDCongo é o país mais afetado pela nova variante, "a maior parte" das vacinas irá para esta nação, que faz fronteira com Angola, afirmou Tedros.
Dois subgrupos de mpox estão a circular na RDCongo: o clade 1a, no oeste do país, e o clade 1b, no leste.
Tedros disse que mais de 18.000 casos suspeitos de mpox foram notificados na RDCongo desde o início do ano, com 629 mortes.
"Isto inclui mais de 5.000 casos e 31 mortes nas províncias orientais do Kivu do Norte e do Sul, onde a nova estirpe do clade 1b se espalhou", declarou.
"O número de casos do clade 1b registados aumentou rapidamente ao longo de várias semanas. Felizmente, foram registadas relativamente poucas mortes nas últimas semanas", observou o responsável da OMS.
Fora da RDCongo, foram confirmados 258 casos do clade 1b no Burundi, quatro no Ruanda, quatro no Uganda, dois no Quénia, um na Suécia e um na Tailândia, segundo a OMS.
O mpox, anteriormente conhecido como varíola do macaco, é uma doença viral que se propaga dos animais para os seres humanos, mas também é transmitida entre seres humanos, causando febre, dores musculares e lesões cutâneas.
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