A organização, com sede em Londres e com dezenas de fontes naquele país, disse que o bombardeamento de Hama também matou quatro soldados sírios, 14 milícias pró-iranianas e três outras pessoas até agora por identificar.
O Observatório disse ainda que 32 outras pessoas ficaram feridas, incluindo várias em estado grave, pelo que não é de excluir que o número de mortos possa aumentar nas próximas horas.
Segundo a organização, um centro de investigação científica e várias instalações do exército sírio foram alvo de ataques.
Em Masyaf está localizado o Centro de Investigação Científica da Síria, que já foi atacado no passado e que Israel considera estar por trás do trabalho de investigação e desenvolvimento de armas biológicas, químicas e nucleares.
No rescaldo, o Governo sírio falou de "agressão flagrante" e acusou "a entidade fascista", numa alusão a Israel, de tentar aumentar as tensões no Médio Oriente, que caminha para "um abismo perigoso" devido às ações israelitas que "terão consequências graves e imprevisíveis".
As autoridades israelitas reconheceram genericamente os ataques na Síria, argumentando que estão a agir para impedir o estabelecimento de bases iranianas no país e o fornecimento de armas ao Hezbollah, partido da milícia xiita, pelas autoridades iranianas, que apoiam Damasco no contexto da guerra que eclodiu em 2011.
Na segunda-feira, o ministro da Saúde sírio, Hassan al-Ghabbash, afirmou que o ataque causou o maior número de vítimas neste tipo de ataques desde início da guerra em Gaza, descrevendo os ataques ocorridos como uma "agressão brutal e bárbara".
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