A mãe de Daniel Sancho, Silvia Bronchalo, garantiu na quarta-feira que o filho está "bem" e em "período de adaptação", depois de o visitar na prisão tailandesa de Surat Thani, para onde foi transferido no dia 30 de agosto para cumprir pena de prisão prepétua pelo assassinato premeditado do cirurgião colombiano Edwin Arrieta.
"[Ele está] bem. Ele é forte e está onde está, logicamente, mas bem", declarou Bronchalo depois de visitar Sancho, de 30 anos, na prisão de em Surat Thani, no sul da Tailândia.
A mãe de Sancho explicou que tem podido visitar o filho em diversas ocasiões desde a passada sexta-feira porque a prisão, que só permite uma visita semanal, "comprimiu as suas visitas".
"Ele está noutra prisão onde há mais pessoas, há mais presos de todos os tipos e há regras diferentes", explicou Bronchalo, que garantiu que seu filho "está bem até onde pode, é muito forte".
Daniel Sancho foi transferido para o módulo 6 de alta segurança da prisão de Surat Thanida prisão após a sentença, uma vez que a prisão de Samui só aceita presos com penas máximas de 15 anos, enquanto a prisão de Surat Thani inclui presos com um mínimo dessas penas e até à pena de morte.
A mãe confirmou que Sancho partilha a cela "com 14 pessoas", todas asiáticas, exceto um europeu de origem austríaca "que fala inglês".
A prisão de Surat Thani abriga 5.400 prisioneiros, mais do que o dobro da sua capacidade. Como todas as prisões na Tailândia, está superlotada. Abriga cerca de 20 presos por cela, que vivem em condições de superlotação e dormem no chão.
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