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Chanceler alemão defende inclusão da Rússia nas negociações de paz

O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje em Astana a inclusão da Rússia nos esforços de paz para colocar um fim à guerra na Ucrânia, país invadido pelo exército russo em fevereiro de 2022.

Chanceler alemão defende inclusão da Rússia nas negociações de paz
Notícias ao Minuto

23:38 - 16/09/24 por Lusa

Mundo Ucrânia

A chanceler destacou, no âmbito de uma reunião com o Presidente do Cazaquistão, Kasim-Jomart Tokayev, em Astana, que não contribuiu para a paz o facto de a Rússia "continuar com a guerra e atacar a Ucrânia com grande agressividade".

 

"É necessário continuar a explorar caminhos para abrir um rumo pacífico. Impulsionámos esta posição ao realizar muitas conferências em todo o mundo, mais recentemente com uma grande reunião em Bürgenstock, na Suíça, que terminou com a opinião comum que deveria haver outro encontro que incluísse a Rússia", disse Scholz, quando questionado sobre a presença russa nas conversações de paz.

No entanto, Scholz lembrou que a Alemanha está entre os "muitos países" do mundo que apoiam a Ucrânia e defendem a sua integridade e soberania, insistindo que a Rússia iniciou a guerra, está a dar continuidade aos combates, mas que "pode, a qualquer momento, interromper a sua agressão".

O Presidente cazaque garantiu no início do encontro com o chanceler alemão que "a Rússia é invencível" e apelou ao apoio ao plano de paz sino-brasileiro para resolver o conflito na Ucrânia.

Em maio, os Governos do Brasil e da China apresentaram uma proposta conjunta que prioriza o diálogo e as negociações como "a única solução viável para a crise na Ucrânia" de forma a "reduzir a escalada da guerra e criar as condições para o diálogo político".

"O facto é que, do ponto de vista militar, a Rússia é invencível. Uma nova escalada da guerra terá consequências irreparáveis para toda a humanidade, principalmente para os países diretamente envolvidos no conflito russo-ucraniano", afirmou Tokayev, antes de aludir ao plano de paz sino-brasileiro.

"Do nosso ponto de vista, o plano de paz da China e do Brasil merece apoio. Os líderes vêm e vão, e as pessoas, sobretudo os vizinhos, devem viver em paz e harmonia", disse o Presidente cazaque a Scholz.

O chanceler alemão está a realizar uma viagem pela Ásia Central. No domingo visitou o Uzbequistão e, depois de se reunir hoje com Tokayev, no Cazaquistão, na terça-feira será o anfitrião de um encontro com os líderes dos cinco países da Ásia Central, região que inclui também o Turquemenistão, o Tajiquistão e o Quirguistão.

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