Fontes citadas pelo portal de notícias guineense Guinée News indicam que Pivi foi detido na terça-feira, durante um controlo de rotina, e após a sua detenção circularam nas redes sociais fotografias do militar sob custódia das autoridades liberianas, que não comentaram o assunto.
Pivi conseguiu fugir da prisão em novembro de 2023, após um assalto ao principal estabelecimento prisional da capital guineense, Conacri, levado a cabo por um comando liderado por um dos seus filhos, que continua a monte.
O antigo Presidente Moussa Dadis Camaray e Moussa Thiegboro também escaparam, embora ambos se tenham rendido horas mais tarde.
O coronel foi condenado a 31 de julho a prisão perpétua pelo seu papel no massacre de 2009, que causou mais de 150 mortos. Mais de uma centena de mulheres e raparigas foram também sujeitas a outras formas de violência sexual, na sequência de uma ação de repressão de uma manifestação em que os participantes exigiam que Camaray - que liderou o país durante quase um ano, após um golpe de Estado em 2008, na sequência da morte de Lansana Conte, não se candidatasse às eleições do ano seguinte.
A Guiné-Conacri é governada por uma junta militar, o Comité Nacional para a Reconciliação e o Desenvolvimento, na sequência de um golpe de Estado de setembro de 2021 contra o então Presidente, Alpha Condé, após meses de crise política no país devido à decisão de Condé de alterar a Constituição para se candidatar a um terceiro mandato e à sua vitória nas eleições presidenciais de 2020.
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