O exército israelita emitiu uma nova ordem de evacuação dirigida aos residentes dos subúrbios do sul de Beirute, no Líbano.
No X (antigo Twitter), o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) Avichay Adraee explicou que são esperados ataques israelitas nesta zona, alegadamente para tentar atingir alvos do grupo extremista libanês Hezbollah.
A mensagem inclui também um mapa que mostra a zona específica que deverá ser evacuada.
"Um novo alerta urgente aos moradores dos subúrbios a sul, concretamente aos do edifício indicado no mapa e localizado no bairro Burj al-Barajneh. Estão perto das instalações e interesses do Hezbollah, contra os quais a IDF irá operar num futuro próximo", escreveu.
O porta-voz do exército israelita disse, por isso, que estes residentes devem "evacuar imediatamente este edifício e os edifícios vizinhos e manterem-se afastados deles, a uma distância não inferior a 500 metros", para "a sua segurança e a segurança dos seus familiares".
#عاجل ‼️ انذار عاجل جديد إلى سكان الضاحية الجنوبية وتحديدًا المتواجدين في المبنى المحدد في الخارطة والواقع في حي برج البراجنة
— افيخاي ادرعي (@AvichayAdraee) October 4, 2024
أنتم متواجدون بالقرب من منشآت ومصالح تابعة لحزب الله حيث سيعمل ضدها جيش الدفاع على مدى الزمني القريب
من أجل سلامتكم وسلامة أبناء عائلتكم عليكم اخلاء… pic.twitter.com/Ob6mZHvs8c
Israel intensificou os bombardeamentos no Líbano desde 23 de setembro, depois de uma ofensiva de 11 meses na Faixa de Gaza, que se seguiu a um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em solo israelita, a que se seguiu um ataque do Hezbollah, grupo considerado terrorista por União Europeia e Estados Unidos.
As forças israelitas iniciaram operações terrestres "limitadas" no sul do Líbano na madrugada de terça-feira, embora o grupo xiita libanês Hezbollah afirme que está a conter a ofensiva, que até agora está a ter lugar nas aldeias mais próximas da linha divisória comum.
No último ano, segundo o governo, mais de 2.000 pessoas foram mortas e perto de 9.500 ficaram feridas em ataques israelitas em diferentes partes do Líbano.
O relatório refere que a maioria das vítimas ocorreu cerca de duas semanas após o início da campanha de bombardeamentos israelitas em massa.
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