"Não há como evitar, é a natureza do governo", disse à emissora pública britânica BBC, aludindo às críticas sobre a sua falta de jeito em aceitar presentes de doadores e às tensões internas dentro da sua equipa.
Em declarações ao jornal The Guardian, Kein Starmer também observou que "sempre haverá ventos laterais" com os quais lidar.
"Se não quer ser desviado do curso, precisa saber para onde está a ir", disse.
Keir Starmer, que entrou na política em 2015 e lidera o Partido Trabalhista desde 2020, garantiu que os seus primeiros três meses foram "o que esperava", e demonstraram a sua tese de que "governar é mais difícil, mas é melhor [do que estar na oposição]".
"É mais difícil porque tem que tomar decisões difíceis, mas é melhor porque pode tomar decisões que mudam as coisas", argumentou.
O primeiro-ministro frisou que o seu primeiro orçamento, que será apresentado em 30 de outubro, vai incluir "decisões difíceis" para estabilizar as finanças públicas, mas também medidas para fazer crescer a economia e melhorar o nível de vida dos britânicos.
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