"Continuamos a rezar pelas populações que sofrem devido à guerra: a Palestina martirizada, Israel, Líbano, a Ucrânia martirizada, Sudão, Mianmar", declarou, dirigindo-se aos fiéis reunidos na praça de São Pedro, no Vaticano, citado pela agência de notícias italiana ANSA.
Segundo a agência noticiosa espanhola EFE, trata-se da primeira vez que o Papa utiliza o adjetivo "martirizado" para se referir aos territórios palestinianos e não apenas à Ucrânia.
Francisco recebeu esta semana uma delegação dirigida pelo ex-primeiro-ministro israelita Ehud Olmert e pelo ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana Nasser Al-Kidwa, sobrinho do líder histórico Yasser Arafat, que promove um plano de paz para acabar com a guerra na Faixa de Gaza e tentar encontrar uma solução para o conflito israelo-palestiniano.
O Papa também proclamou hoje santos 14 pessoas, incluindo os designados "mártires de Damasco", oito frades franciscanos, sete dos quais espanhóis, que foram assassinados na Síria em 1860, um ano de perseguições e massacres contra os cristãos.
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