"Trabalharemos com Kamala Harris, trabalharemos com Donald Trump e garantiremos que a aliança permaneça unida", disse Mark Rutte, durante uma conferência de imprensa conjunta em Berlim com o chanceler alemão Olaf Scholz.
"Não tenho dúvidas, porque é do nosso interesse e é do interesse dos Estados Unidos", acrescentou secretário-geral, que substituiu o norueguês Jens Stoltenberg há um mês como chefe da Aliança.
Confiante que os Estados Unidos continuarão envolvidos na NATO, Mark Rutte justificou que os norte-americanos "sabem que se Putin tiver sucesso na Ucrânia, a Rússia, encorajada, estará no nosso flanco e representará uma ameaça direta aos territórios da NATO".
"É por isso que estão envolvidos na Ucrânia, é por isso que estão envolvidos na NATO", acrescentou.
Quando assumiu o cargo em 01 de outubro, Mark Rutte, que foi primeiro-ministro dos Países Baixos durante 14 anos, disse não estar preocupado com o resultado das eleições norte-americanas.
"Conheço muito bem os dois candidatos e trabalhei com Donald Trump durante quatro anos", afirmou.
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