"Os resultados mostraram que perdemos, embora aqui, na Moldova, tenhamos ganhado", escreveu Stoianoglo no seu canal da plataforma digital Telegram.
Stoianoglo referia-se ao facto de Sandu ter sido reeleita graças ao voto da diáspora, uma vez que ele foi o mais votado entre os moldovos recenseados no país, segundo a Comissão Eleitoral Central (CEC).
Ao mesmo tempo que considerou o resultado uma "vitória moral" e "não uma derrota definitiva, mas apenas uma batalha perdida", exortou os seus apoiantes a admitirem que é necessário um maior reforço entre os moldovos para vencer.
Mas não hesitou em criticar os métodos utilizados pelas autoridades para garantir a vitória eleitoral, nomeadamente o controlo das instituições e dos meios de comunicação social.
Maia Sandu, que acusou a Rússia de tentar destabilizar a situação no país vizinho da Ucrânia com numerosos ataques híbridos, venceu no domingo a segunda volta das eleições presidenciais com 55,33% dos votos, contra 44,67% para Stoianoglo, considerado o candidato do Kremlin.
Como aconteceu na primeira volta das presidenciais e no referendo pró-europeu de 20 de outubro, os 300.000 moldovos que votaram no estrangeiro fizeram pender a balança em seu favor.
Sandu, cujo país iniciou as negociações de adesão à União Europeia (UE) em dezembro de 2023, foi felicitada pelos líderes europeus e pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que apoiou desde o início da guerra russa no país, em fevereiro de 2022.
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