Em comunicado, a companhia petrolífera declara "o estado de força maior e de emergência, depois de vários armazéns da refinaria de Zawiya [a 46 quilómetros de Tripoli] terem ficado gravemente danificados, resultando em incêndios graves, na sequencia de confrontos entre grupos armados".
A Corporação Nacional de Petróleo (NOC) apela ao Governo de Unidade Nacional - reconhecido internacionalmente - a "intervir para por fim a estes confrontos, que representam um verdadeiro perigo para a vida dos civis se os armazéns da refinaria continuarem a sofrer danos semelhantes".
A petrolífera informou que "a segurança conseguiu controlar os incêndios, as fugas nas condutas de gás e reduziu o risco de propagação", mas que os confrontos continuam hoje nas proximidades da refinaria.
A NOC está em contacto permanente com todos os departamentos para acompanhar a evolução da situação na região e tomar medidas para minimizar os riscos, acrescenta o comunicado.
A Líbia está dividida em duas administrações, a ocidente sob o controlo do Governo de Unidade Nacional, reconhecido internacionalmente e com sede em Tripoli, e a oriente e sul, com um governo apoiado pelo Parlamento com sede em Benghazi e sob tutela de Khalifa Haftar.
Apesar da divisão do país, a NOC, que mantém um papel nacional, anunciou no inicio do mês que a sua produção de petróleo superou os 1,4 milhões de barris por dia, um recorde desde 2013.
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