John Healey disse que a escala do "erro de cálculo" do Presidente russo, Vladimir Putin, em invadir a Ucrânia "é mais clara do que nunca".
"O corajoso povo ucraniano continua a desafiar todas as probabilidades com a sua energia indestrutível", acrescentou Healey, em comunicado
"Mas não podem fazê-lo sozinhos", indicou o ministro, insistindo que o apoio do Reino Unido a Kyiv é inabalável.
O novo pacote inclui 92 milhões de libras (111,5 milhões de euros) para fortalecer a marinha ucraniana com drones de reconhecimento, navios de superfície não tripulados e drones para combater as minas marítimas.
Além disso, 68 milhões de libras (82,4 milhões de euros) serão destinados à defesa aérea, com radares ou sistemas antidrones.
O pacote inclui também munições para canhões com autopropulsão AS90 de 155 mm já fornecidos pelo Reino Unido.
O anúncio surgiu um dia depois de Healey visitar Kyiv, onde se encontrou com o homólogo ucraniano, Roustem Umerov, e prometeu intensificar o apoio britânico à Ucrânia em 2025.
O ministro comprometeu-se ainda a continuar a formação de soldados ucranianos pelo Reino Unido, a reforçar a cooperação industrial de defesa e a aumentar a pressão e as sanções contra a Rússia.
Na quarta-feira, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu a necessidade de "garantias de segurança" para o país enfrentar a invasão russa a médio prazo, e de mais sistemas de defesa antiaérea no imediato, para sobreviver ao inverno.
À chegada a Bruxelas, para um jantar com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o chefe de Estado ucraniano pediu mais sistemas de defesa antiaérea, que as Forças Armadas do país têm utilizado para debelar ataques com drones (veículos aéreos não tripulados), por exemplo, a infraestruturas energéticas.
Leia Também: Zelensky participa no 1.º Conselho Europeu presidido por Costa