A informação foi hoje adiantada por vários meios de comunicação britânicos.
Mandelson, que trabalhou no governo britânico do ex-primeiro-ministro Tony Blair antes de se tornar comissário europeu do Comércio, assumirá o cargo no final de janeiro, assim que o presidente eleito Donald Trump regressar à Casa Branca, segundo as mesmas fontes.
O anúncio é esperado para sexta-feira e é provável que a escolha seja controversa no Reino Unido, uma vez que Mandelson será a primeira nomeação política para o cargo em décadas, num país que geralmente escolhe diplomatas experientes para ocupar o cargo de embaixador.
A escolha surge quando há relatos de mal-estar no seio do governo britânico sobre as perspetivas da chamada "relação especial" de Londres com Washington durante uma segunda presidência de Trump.
A ameaça do presidente eleito dos EUA de impor tarifas gerais sobre todas as importações e os receios sobre o seu apoio à Ucrânia na guerra com a Rússia estão entre as várias preocupações do novo governo trabalhista do primeiro-ministro Keir Starmer.
O The Times, primeiro jornal a noticiar a decisão de nomear Mandelson, considera que Starmer, que assumiu o cargo em julho, foi influenciado pela "experiência e rede comercial" do antigo amigo íntimo de Tony Blair.
De acordo com a imprensa, Mandelson substituirá a embaixadora Karen Pierce no final de janeiro.
O gabinete do primeiro-ministro não quis comentar a informação.
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