Google Maps já ajudou a resolver mais crimes. Este foi com foto à janela

Em 2015, polícia espanhola resolveu outro crime com a ajuda de Google Maps.

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Notícias ao Minuto
19/12/2024 12:54 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Espanha

Na quarta-feira, correu mundo a notícia de um crime que foi resolvido após cerca de um ano de investigações graças a uma imagem do Google Maps. Agora, há outro caso misterioso que acaba deslindado graças à plataforma da empresa de Mountain View.

 

Recorde-se que, na quarta-feira, um homem desaparecido em Soria, Espanha, foi encontrado morto num cemitério local. A polícia desconfiava da sua mulher e do amante da mesma e confirmou as suspeitas depois de o Google Maps ter registado o momento em que o homem carregava o corpo da vítima para a bagageira do seu carro.

O caso é fascinante, mas não é o único.

Anos antes, a mesma plataforma ajudou a decifrar um outro crime misterioso.

Bruno Hernández foi detido em 2015, por ser suspeito de matar a sua namorada e inquilina, Adriana. O alerta para o desaparecimento desta mulher foi dado pelo seu irmão, que informou a polícia que a familiar o avisou de que ia viajar com o namorado, mas nunca mais voltou a dar notícias. Bruno tornou-se no principal suspeito, tendo a polícia encontrado o corpo da mulher desmembrado. O homem teria usado uma picadora industrial que guardava no sótão da sua casa e onde tinha, ainda, várias facas.

A polícia viria a descobrir o ADN de Adriana nestes utensílios, mas havia um dado que os intrigava: é que havia vestígios de outro ADN. Os investigadores pensaram inicialmente que poderia ser de um dos anteriores seis inquilinos da casa, mas não havia compatibilidade com nenhum.

Uma fotografia do Google Street View de 2010 veio, então, desvendar o mistério. A casa era também o lar de uma mulher idosa  - que, na imagem, aparece no 1.º andar. 

Tratava-se de Liria Hernández, tia do assassino e proprietária da vivenda. O homicida alegou, na altura, que esta tinha ido viver para um lar, mas era mentira. O suspeito apropriou-se da sua habitação, tendo recorrido a documentos alegadamente assinados pela idosa dando conta de que era este quem herdava a mesma.

Afinal, Liria fora morta e Bruno acabou condenado a 27 anos de prisão pelos dois homicídios.

Leia Também: Polícia descobre autor de homicídio graças a imagem do... Google Maps

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