Rússia recupera corpos de 42 militares mortos em combate

A Rússia recuperou os restos mortais de 42 soldados mortos em combates com as forças ucranianas, afirmou hoje o correspondente de guerra e membro do Conselho de Direitos Humanos do Kremlin (presidência russa), Alexander Kots.

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© DELIL SOULEIMAN/AFP via Getty Images

Lusa
20/12/2024 15:26 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

"A Rússia entregou 503 cadáveres à Ucrânia, que devolveu os corpos de 42 dos nossos heróis", escreveu Kots, correspondente do jornal Komsomolskaya Pravda, na rede social Telegram.

 

Segundo Kots, a troca ocorreu na região bielorrussa de Gomel, na fronteira com a Ucrânia.

Kiev confirmou que, após um novo processo de negociação com a Rússia, mediado pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o país recuperou os corpos de 503 soldados.

A anterior troca entre as duas partes teve lugar a 29 de novembro, quando a Ucrânia recebeu os restos mortais de um total de 502 soldados ucranianos cujos corpos estavam na posse da Rússia e devolveu os corpos de 52 soldados às autoridades russas.

Cerca de 400 dos corpos devolvidos em novembro provinham da parte da região de Donetsk (leste da Ucrânia) ocupada pela Rússia, que tem sido o epicentro dos combates entre os exércitos dos dois países.

No dia 08 de novembro, a Ucrânia recebeu 563 corpos de soldados mortos na guerra em troca da entrega de 37 corpos à Rússia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

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