Rússia cria equipa federal para o derrame no Mar Negro quase 1 mês depois

O Ministério das Situações de Emergência da Rússia criou hoje uma equipa federal para mitigar as consequências do derrame de petróleo no Mar Negro, quase um mês após o desastre e com críticas do presidente russo, Vladimir Putin.

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Lusa
12/01/2025 10:55 ‧ há 2 horas por Lusa

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"O ministro das Situações de Emergência, Alexander Kurenkov, e os membros do Estado-Maior Federal, formado por ordem do Presidente russo Vladimir Putin, chegaram a Anapa. O estado-maior federal trabalhará no local da emergência até que as consequências do derramamento sejam totalmente aliviadas", informou o Ministério, no Telegram, citado pela agência Efe.

 

Segundo a tutela, o ministro acompanhará pessoalmente os trabalhos de limpeza que estão a ser realizados na costa poluída, após o que presidirá a uma reunião de uma comissão governamental que irá propor medidas adicionais para acelerar a ação de erradicação da poluição.

Putin criticou na quinta-feira os esforços insuficientes das autoridades para minimizar as consequências do derrame de petróleo no Mar Negro, causado pelo naufrágio de dois petroleiros russos em 15 de dezembro.

"Pelo que vejo e pelas informações que recebo, concluo que tudo o que está a ser feito para minimizar os danos é claramente insuficiente", disse o chefe do Kremlin na primeira reunião com os membros do Governo russo em 2025.

De acordo com Putin, inicialmente foi dito que os esforços seriam feitos a nível regional, mas mais tarde foi declarada uma emergência federal.

Perante esta situação, o líder russo apelou à criação de uma comissão para gerir o desastre ecológico "no terreno".

Tudo isto acontece no meio de rumores crescentes de que Kurenkov poderá ser demitido do seu cargo de chefe do Serviço de Emergência por incompetência e má gestão.

O atual derrame poderá ser a gota de água para a paciência do Kremlin, depois de os fracassos de alto nível do chefe das Situações de Emergência durante os incêndios florestais de 2023 e as inundações de 2024 na região russa de Oremburgo.

De acordo com fontes citadas nas redes sociais russas, Kurenkov terá mentido a Putin sobre a extensão do derrame, minimizando os danos, além das suspeitas de desvio de milhões de dólares na gestão desta pasta.

Leia Também: Alemanha tenta evitar derrame de petroleiro "sombra" russo à deriva no Báltico

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