"Se for necessário, a nossa resposta será firme e clara", avisou o líder canadiano, em declarações à AFPTV à margem da cimeira sobre Inteligência Artificial que decorre em Paris.
Para Trudeau os direitos aduaneiros dos EUA sobre o aço e o alumínio canadianos seriam economicamente contraproducentes porque as duas economias "estão integradas".
O chefe do governo canadiano adiantou que nas próximas semanas serão mantidos contactos com a administração dos Estados Unidos para "realçar os impactos negativos destas tarifas inaceitáveis para os norte-americanos e canadianos" e sublinhou a colaboração com "parceiros e amigos internacionais".
"O aço e o alumínio canadianos são utilizados numa série de indústrias norte-americanas fundamentais, incluindo a defesa, a construção naval, a indústria transformadora, a energia e a indústria automóvel", afirmou.
No seu regresso à Casa Branca, o republicano Donald Trump assinou na segunda-feira uma ordem executiva fixando o dia 12 de março para a entrada em vigor das novas tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio "sem exceção".
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