Steve Bannon, aliado de Trump, declara-se culpado em caso de fraude

Steve Bannon, antigo conselheiro do Presidente norte-americano, declarou-se esta terça-feira culpado de defraudar os doadores de uma campanha privada para construir um muro ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos da América (EUA).

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Lusa
11/02/2025 17:29 ‧ há 2 horas por Lusa

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Estados Unidos

Bannon, ex-estratega de Donald Trump, declarou-se hoje culpado num tribunal de Nova Iorque de defraudar os doadores da campanha "We Build The Wall" (Nós Construímos o Muro), uma operação de angariação de fundos para ajudar a cumprir a promessa de Trump de construir um muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México durante o seu primeiro mandato (2017-2021).

 

O ex-estratega foi inicialmente acusado em tribunal federal com três coarguidos, mas Trump perdoou-o em 2021 antes de deixar a Casa Branca, sem perdoar os restantes, cujos bens foram confiscados no âmbito de uma ação judicial destinada a recuperar o dinheiro perdido pelos doadores burlados.

Steve Bannon foi indiciado em setembro de 2022 neste caso de fraude financeira de 15 milhões de dólares (14,5 milhões de euros), acusado de branqueamento de capitais e desvio de fundos.

O antigo conselheiro do Presidente norte-americano foi condenado a três anos de liberdade condicional, durante os quais não poderá chefiar qualquer organização ou angariação de fundos e foi-lhe ordenado que não utilizasse os dados dos doadores, que foram recolhidos durante a campanha "We Build the Wall".

A campanha, criada em 2018 após Trump ter demitido Bannon como seu principal estratega, arrecadou rapidamente mais de 20 milhões de dólares (19 milhões de euros) e foi responsável pela construção de vários quilómetros do muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México.

Dois outros homens implicados no caso, Brian Kolfage e Andrew Badolato, declararam-se culpados e foram condenados a penas de prisão. Um terceiro arguido, Timothy Shea, foi condenado e também sentenciado a pena de prisão.

Em outubro de 2022, Bannon foi condenado a quatro meses de prisão por se ter recusado a colaborar com um inquérito parlamentar sobre o ataque ao Capitólio, em 06 de janeiro de 2021, levado a cabo por simpatizantes de Trump, na tentativa de impedir a transferência de poder do então Presidente Donald Trump para o vencedor das eleições presidenciais norte-americanas em 2020, Joe Biden.

Leia Também: Nuno Markl sobre Donald Trump: "Bebe pelo copo como um adulto"

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