"Se o presidente dos EUA [Donald Trump] alcançasse a paz agora, haveria um acordo. Penso que a Rússia seria reintegrada na economia global, no sistema de segurança europeu e até no sistema energético europeu", disse o ultranacionalista à rádio pública Kossuth.
Segundo o primeiro-ministro húngaro, tal acordo significaria um "enorme impulso" e uma grande oportunidade para a economia da Hungria, que "ganharia muito com a paz".
Orbán acrescentou que o país da Europa Central perdeu mais de 6,5 mil milhões de euros por ano devido à guerra e às sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia, num total de 20 mil milhões.
"Fico feliz por a paz se chamar Donald Trump", reiterou o primeiro-ministro, um aliado próximo do presidente norte-americano.
Orbán reiterou a sua afirmação de que a Hungria é o único país europeu, juntamente com o Vaticano, que deseja a paz na Ucrânia, acusando mais uma vez os seus parceiros da UE de serem belicistas.
"A Europa ficou paralisada", disse o primeiro-ministro húngaro, lembrando que a Hungria baseou a sua estratégia política na ideia de que Trump traria a paz à Ucrânia.
O Presidente dos EUA disse que tinha chegado a um acordo com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, para iniciar imediatamente as negociações para pôr fim ao conflito causado pela agressão da Rússia à Ucrânia.
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