As 127 detenções tiveram lugar no meio da multidão que aguardava à porta da câmara municipal da cidade de Van, no leste da Turquia, desde que o seu presidente, Abdullah Zeydan, foi condenado a 45 meses de prisão por "auxílio intencional a uma organização terrorista", uma referência ao PKK.
Com esta destituição, sobe para dez o número de vereadores destituídos e substituídos por funcionários do governo central desde as eleições autárquicas de março de 2024, que foram perdidas pelo partido islamita AKP, no poder.
A polícia cercou durante a madrugada o edifício da câmara municipal e utilizou canhões de água, gás lacrimogéneo e bolas de borracha para dispersar os manifestantes.
O jornal Cumhuriyet refere que foram detidas 127 pessoas, incluindo Dogan Hatun, vice-presidente da Câmara de Diyarbakir, capital da região turca onde se concentra a minoria curda, que foi posteriormente libertado.
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