Este é um caso chocante, que está a abalar a Argentina. A sua protagonista é Daiana Carrera, de 35 anos, mulher que morreu esta quarta-feira, após dois meses de internamentos no Hospital Central de Godoy Cruz, em Mendonza.
Daiana, mãe de dois jovens de 15 e 17 anos, foi submetida a uma operação complicada ao intestino, que a obrigou a ficar internada para um tratamento intensivo.
Após o seu óbito, o hospital decidiu abrir uma investigação para saber se a sua morte estava relacionada com alguma negligência médica, altura em que este caso sofreu uma reviravolta.
Isto porque a mãe e a cunhada da vítima decidiram denunciar algo que acontecera dias antes da sua morte. Durante uma visita a Daiana, esta começou a chorar, tendo escrito um bilhete com uma mensagem onde se podia ler "violam-me". A mensagem estava tremida, refere o La Vanguardia, possivelmente porque a doente passava grande parte do tempo sedada.
As suspeitas apontam para um dos enfermeiros e acredita-se que os abusos podem ter ocorrido seis dias antes de a vítima ter escrito a mensagem.
A investigação está a ser conduzida pelo procurador Darío Nora que indicou porém que não foi encontrado qualquer vestígio de ADN no corpo da vítima. A principal hipótese é que o abuso possa ter ocorrido durante a higienização, uma vez que esta situação pode ter permitido ao agressor eliminar quaisquer vestígios genéticos.
A parte complicada do caso será determinar quem foi o agressor, uma vez que, após a sua morte, as únicas provas de que as autoridades dispõem são o guardanapo e as descrições que Daiana deu do homem mas que coincidem com as caraterísticas de várias enfermeiros do hospital.
A investigação prossegue.
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