Presidente dos Emirados recusa retirada de palestinianos da Faixa de Gaza

O presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU) disse hoje ao secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que se recusa a permitir a retirada dos palestinianos da Faixa de Gaza, informou a agência de notícias Wam.

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© Alexey Nikolskiy/Photohost Agency/Anadolu via Getty Images

Lusa
19/02/2025 11:48 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Durante o encontro entre os dois responsáveis, Mohammed bin Zayed al-Nahyan "destacou a posição firme dos Emirados Árabes Unidos, rejeitando qualquer tentativa de deslocar o povo palestiniano das suas terras", segundo a agência de notícias oficial dos Emirados.

 

Al-Nahyan referiu a necessidade de "ligar a reconstrução de Gaza a um caminho que conduza a uma paz abrangente e duradoura baseada na solução de dois Estados" israelita e palestiniano, que existiriam lado a lado, acrescentou o meio de comunicação árabe.

O secretário de Estado dos EUA chegou hoje pela manhã aos Emirados vindo de Riade, onde será realizada na sexta-feira uma cimeira que reúne os líderes dos seis Estados do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), além do Egito e da Jordânia, para responder ao plano do chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, para a Faixa de Gaza.

Washington, que rejeita qualquer papel para o Hamas no futuro, apelou aos países árabes, que se opõem firmemente a qualquer deslocação de palestinianos de Gaza, para proporem alternativas ao plano do Presidente norte-americano.

O Presidente Trump propôs colocar a Faixa de Gaza - devastada pela guerra com Israel - sob controlo dos Estados Unidos e transferir os seus 2,4 milhões de residentes, principalmente para a Jordânia e o Egito.

Na Arábia Saudita, na segunda-feira, Rubio conversou com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, e sublinhou "a importância de um acordo para Gaza que contribua para a segurança regional", segundo um comunicado.

No domingo, durante a primeira etapa da sua viagem, em Jerusalém, o chefe da diplomacia norte-americana ofereceu total apoio dos Estados Unidos ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em relação à situação na Faixa de Gaza.

Quinze meses de guerra entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza provocaram mais de 48.000 mortos e um elevado nível de destruição de infraestruturas no território controlado pelo grupo extremista palestiniano desde 2007.

A ofensiva israelita foi desencadeada por um ataque do Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e o rapto de 250 pessoas que foram levadas como reféns para a Faixa de Gaza. Os combates cessaram em 19 de janeiro, no âmbito de um acordo de cessar-fogo negociado por vários mediadores internacionais: Estados Unidos, Qatar e Egito.

Leia Também: Zelensky no Golfo Pérsico sem mencionar contactos entre EUA e Rússia

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