"Os corpos da família Bibas e o corpo do prisioneiro Oded Lifshitz serão entregues amanhã, quinta-feira. Todos eles foram capturados vivos antes de os seus centros de detenção terem sido deliberadamente bombardeados pela força aérea de ocupação sionista", disse o porta-voz do movimento islamita palestiniano Hamas, Oded Obeida, culpando mais uma vez Israel pelas mortes destes reféns.
Lifshitz, de 84 anos, era um ativista pela paz que transportava residentes de Gaza que sofriam de cancro para hospitais israelitas, tendo sido raptado juntamente com a sua mulher durante o ataque de 07 de outubro de 2023 - tal como a família Bibas de origem peruana e argentina - do 'kibutz' (comunidade) Nir Oz, muito próximo da fronteira com o enclave palestiniano.
A mulher de Lifshitz, Yocheved, foi libertada durante a primeira trégua na guerra, em novembro de 2023, quando 105 reféns (incluindo todos os menores vivos) foram libertados em troca de 240 prisioneiros e detidos palestinianos.
O pai das crianças da família Bibas, Yarden, só foi libertado no passado dia 01 de fevereiro, durante uma troca por prisioneiros palestinianos, após 16 meses de cativeiro.
O seu filho Kfir era o mais novo entre todos os raptados pelo Hamas, tinha apenas 9 meses em outubro de 2023, enquanto o seu irmão, Ariel, tinha então 3 anos.
A 29 de novembro de 2023, o braço armado do Hamas anunciou que a mãe das crianças, Shiri, e os seus dois filhos tinham sido mortos num bombardeamento israelita dias antes, o que Israel não confirmou.
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