"Fortes garantias de segurança, se fornecidas pelos países europeus, devem ser apoiadas pelos Estados Unidos", disse Rutte aos estudantes da Universidade Comenius, em Bratislava, acrescentando que esse apoio, que não implicará o envio de soldados norte-americanos para solo ucraniano, é necessário "para garantir que há dissuasão".
Vários países europeus, incluindo França, Reino Unido, Dinamarca e Países Baixos, estão a ponderar o envio de tropas para a Ucrânia para garantir um acordo de paz, que esperam que seja "duradouro", caso seja alcançado um acordo de paz.
Os Estados Unidos e a Rússia iniciaram negociações esta semana para se prepararem para esse eventual acordo.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, admitiu esta semana ser favorável ao envio de tropas, mas com a condição de que haja apoio por parte dos Estados Unidos.
Londres e Paris já estão a trabalhar na criação de uma força europeia, que seria composta por menos de 30 mil soldados, de acordo com notícias de vários meios de comunicação britânicos.
Citando "autoridades ocidentais", vários jornais - incluindo o The Guardian, o Financial Times e o The Times - informam que esta força poderá ser sobretudo aérea e marítima, com uma presença mínima em terra, longe da linha da frente no leste da Ucrânia.
O contingente destas forças terá como objetivo impedir ataques russos a cidades, portos e outras infraestruturas ucranianas no caso de um cessar-fogo mediado pelos EUA, escreve o The Guardian.
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