Autoridade Palestiniana condena visita de Netanyahu à Cisjordânia

O Governo palestiniano condenou hoje a visita do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia ocupada, denunciando-a como um "assalto" ao território ocupado.

Notícia

© YAIR SAGI/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
21/02/2025 19:05 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Médio Oriente

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana, que governa a Cisjordânia, denunciou hoje "o ataque ao campo de refugiados como uma manifestação da persistência de Israel, a potência ocupante, não só na sua agressão contra o povo palestiniano, mas também nas execuções extrajudiciais, demolições de casas e deslocações forçadas de palestinianos", segundo um comunicado.

 

Benjamin Netanyahu visitou hoje as forças israelitas no campo de refugiados de Tulkarem, no norte da Cisjordânia, região ocupada por Israel desde 1967, e ordenou novas operações militares após ataques contra autocarros em Israel.

"Ordenei o reforço das forças na Judeia e Samaria e a realização de atividades operacionais adicionais", afirmou, referindo-se à Cisjordânia pelos nomes históricos usados pelos nacionalistas israelitas.

Netanyahu disse que a explosão na quinta-feira à noite de três autocarros vazios na cidade de Bat Yam, perto de Telavive, mostrou que se mantém o desejo do movimento extremista palestiniano Hamas e de outros grupos palestinianos radicais de prejudicar Israel.

"Em resposta, aumentámos as forças na Judeia e na Samaria", disse o primeiro-ministro, que já tinha anunciado uma "operação em massa" na Cisjordânia em resposta às explosões de Bat Yam.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, também visitou hoje Tulkarem, onde afirmou que o país está "em guerra contra o terrorismo islâmico radical" e que vencerá.

"Aqui, em Gaza e em todo o lado", afirmou.

As visitas surgem depois da explosão dos três autocarros em parques de estacionamento de Bat Yam, que as autoridades policiais estão a investigar como um presumível ataque terrorista planeado.

As explosões não causaram vítimas.

O porta-voz da polícia israelita, Dean Elsdunne, disse à agência espanhola EFE que foram usados "dispositivos explosivos idênticos com temporizadores".

Três foram detonados em Bat Yam e outros dois foram localizados na cidade de Holon, tendo sido desativados, acrescentou.

A imprensa local noticiou que a agência interna de informações de Israel, a Shin Bet, deteve três pessoas, incluindo um cidadão judeu israelita, suspeitas de ligação às explosões.

Leia Também: Primeiro-ministro israelita ordena novas operações na Cisjordânia

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas