Em 2024, a taxa de fertilidade foi de 0,75 filhos por mulher na Coreia do Sul, um aumento de 0,03 pontos em relação ao ano anterior, de acordo com a Statistics Korea.
Esta taxa estava em declínio há quase dez anos, mas ainda está longe dos 2,1 necessários para manter a população sul-coreana nos níveis atuais.
O número de recém-nascidos na Coreia do Sul em 2024 totalizou 238.300, após ter atingido o nível mais baixo em 2023 desde que as primeiras estatísticas neste âmbito foram compiladas em 1970.
"O número de nascimentos em 2024 foi de 238.300, um aumento de 8.300 (3,6%) em relação ao ano anterior", afirmou a agência estatal de estatísticas da Coreia do Sul, num relatório.
Em 2024, a taxa bruta de natalidade, ou seja, o número de recém-nascidos por mil habitantes, foi de 4,7, contra 4,5 em 2023, segundo a mesma fonte.
A taxa de fertilidade da Coreia do Sul é a mais baixa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Também conhecida como taxa de fecundidade, esta é uma estimativa do número médio de filhos que uma mulher terá até ao fim do período reprodutivo.
Seul gastou grandes somas de dinheiro para incentivar os nascimentos, através de subsídios, serviços de acolhimento de crianças e ajuda para tratamentos de fertilidade.
De acordo com estimativas feitas num relatório divulgado em julho pelo Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas, a região semiautónoma chinesa de Macau terá tido em 2024 a mais baixa fertilidade do mundo: 0,68 nascimentos por mulher.
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