"Não há acordo sobre o que seria um cessar-fogo, mas estamos a trabalhar em conjunto com a França e os nossos aliados europeus para determinar o caminho a seguir para uma paz duradoura na Ucrânia", disse hoje Luke Pollard, numa entrevista à Times Radio.
"Várias opções estão em cima da mesa, que serão sujeitas a novas discussões com parceiros da Europa e os Estados Unidos, mas não foi acordado o cessar-fogo de um mês", enfatizou ainda um responsável do Governo britânico.
Emmanuel Macron indicou no diário francês Fígaro, no domingo, que a França e o Reino Unido proporiam um cessar-fogo de um mês na Ucrânia "no ar, nos mares e nas infraestruturas energéticas", sem inicialmente se preocuparem com os combates em terra.
Pouco antes de uma cimeira dos aliados europeus em Londres, no domingo, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou que Paris e Londres estavam a trabalhar num "plano" para fazer cessar os combates.
Quinze líderes europeus, incluindo Macron e o chanceler alemão, Olaf Scholz, mostraram no domingo o seu empenho em apoiar Kiev e em rearmar-se contra a Rússia.
Juntamente com a Turquia, com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, e responsáveis da União Europeia (UE), nomeadamente Úrsula von der Leyen e António Costa, os líderes concordaram sobre a necessidade de tentar manter os Estados Unidos do seu lado, após a altercação entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o Presidente norte-americano, Donald Trump, na sexta-feira, na Casa Branca.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
Leia Também: "Zelensky demonstrou uma total falta de diplomacia" na Casa Branca