Momika foi assassinado em janeiro, horas antes de um tribunal de Estocolmo se pronunciar sobre um processo em que era suspeito de alegado discurso de ódio.
O processo foi aberto numa altura de aumento das tensões na Suécia, na sequência de uma série de protestos anti-imigração de ativistas de extrema-direita.
O homem cristão de 38 anos foi encontrado morto em casa com ferimentos de bala, segundo a agência espanhola Europa Press.
Minutos antes de ter sido assassinado, estava a gravar um vídeo em direto na rede social TikTok.
Os cinco acusados foram detidos poucas horas depois do tiroteio, mas acabaram por ser libertados sob fiança.
Salwan Momika tinha chegado à Suécia vindo do Iraque em 2018 e obteve autorizações de residência que conseguiu prolongar.
No verão de 2023, em pleno processo de adesão da Suécia à NATO, tornou-se conhecido por ter queimado cópias do Alcorão para protestar contra o Islão, o que provocou protestos no Médio Oriente.
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