"Esta é uma altura excelente para transferir o negócio para os Estados Unidos da América, como a Apple e muitos outros já estão a fazer, em número recorde", escreveu Donald Trump na rede social, Truth Social.
A 24 de fevereiro, a Apple anunciou que vai investir mais de 500 mil milhões de dólares (cerca de 452 mil milhões de euros, ao câmbio atual) nos Estados Unidos nos próximos quatro anos e criar 20 mil postos de trabalho, em resposta a um anterior apelo do Presidente Trump para que as empresas levassem a a produção de volta para os EUA.
Numa breve mensagem, o chefe de Estado norte-americano prometeu agora a estas empresas "tarifas zero", "ligações e aprovações elécricas/energéticas quase imediatas" e sem atrasos devido a questões ambientais.
"Não esperem, façam-no agora!", concluiu, repetindo o lema dos dois mandatos na Casa Branca: "Make America great again" ("Tornar a América Grande Novamente").
Antes desta mensagem, a China tinha anunciado que vai aumentar de 34% para 84% as taxas alfandegárias sobre os produtos provenientes dos Estados Unidos, em resposta à taxa adicional de 50% anunciada na terça-feira por Trump, o que elevou para 104% o total de direitos sobre os produtos chineses.
Em comunicado, o Ministério das Finanças chinês disse que o novo imposto vai entrar em vigor na quinta-feira e que está a tomar a medida em resposta ao "erro repetido" dos EUA de aumentar as tarifas sobre a China.
O Ministério do Comércio chinês também acrescentou 12 empresas norte-americanas à lista de controlo de exportações, incluindo fabricantes de equipamentos e empresas de engenharia, algumas das quais relacionadas com drones (BRINC), aeronáutica (Novotech), maquinaria (Marvin Engineering Company) e radares (Echodyne).
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