Farmácias disponíveis para integrarem plano de vacinação

 As organizações representativas das farmácias manifestaram hoje a sua disponibilidade para contribuírem para a vacinação dos portugueses contra a covid-19, considerando que cabe ao Ministério da Saúde "fazer esta opção".

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Lusa
02/12/2020 19:51 ‧ 02/12/2020 por Lusa

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Covid-19

"Seria incompreensível que Portugal, tendo uma das melhores redes de Farmácias da Europa, com três farmacêuticos, em média, por farmácia, com mais de 5.000 farmacêuticos habilitados para administrar a vacina, não utilizasse esta capacidade instalada para executar o Plano de Vacinação covid-19", refere a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, a presidente da Associação de Farmácias de Portugal e o presidente da Associação Nacional das Farmácias.

Segundo o comunicado conjunto, os farmacêuticos estão "cientificamente preparados para vacinar" e administram, anualmente, mais de "um milhão de vacinas e injetáveis" no país.

De acordo com as três entidades, estes profissionais "lideram com absoluta competência" o processo de distribuição e armazenamento de medicamentos, que, no caso da vacinação covid-19, implica "condições especiais de frio e segurança, bem como uma infraestrutura adequada para garantir a administração, em alguns casos de duas doses, num curto espaço de tempo".

"Devemos observar o que se está a fazer noutros países, como o Reino Unido, os Estados Unidos, a Irlanda, o Canadá e a Austrália, que já integraram ou estão em processo de integração dos farmacêuticos comunitários no plano de vacinação covid-19, através das suas redes nacionais de Farmácias", alegam.

"Cabe a quem coordena esta complexa operação no Ministério da Saúde fazer esta opção", adianta o comunicado assinado por Ana Paula Martins, Manuela Pacheco e Paulo Cleto Duarte.

O plano nacional de vacinação contra a covid-19 vai ser apresentado na quinta-feira, anunciou na terça-feira o primeiro-ministro, António Costa.

Portugal contabiliza pelo menos 4.645 mortos associados à covid-19 em 303.846 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Leia Também: AO MINUTO: Vacina? Será "facultativa e gratuita". Menos casos em Espanha

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