Linhas Vermelhas. Linhagem BA.1 continua dominante, mas BA.2 a crescer
A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) acabam de divulgar o Relatório das Linhas Vermelhas da Covid-19, desta sexta-feira.
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País Covid-19
O relatório das Linhas Vermelhas desta semana destaca que a linhagem BA.1 da variante Ómicron é dominante em Portugal, tendo registado uma frequência relativa acima de 90% nas últimas semanas. Contudo, a frequência da linhagem BA.2 está a aumentar.
Segundo o relatório, "a sua frequência relativa [da BA.1] tem vindo a decrescer gradualmente em particular na última semana, estimando-se um valor de 83,8% à data de 10 de fevereiro de 2022. Os dados em apuramento sugerem que esse decréscimo seja devido ao progressivo aumento de circulação da linhagem BA.2 da variante Ómicron".
No documento pode ler-se que "o R(t) apresenta valor inferior a 1 a nível nacional (0,88) e em todas as regiões, indicando uma tendência decrescente". O número de novos casos de Covid-19, por 100.000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 5.648 casos, com tendência decrescente em todas as regiões.
A DGS e o INSA divulgaram que no grupo etário com idade superior ou igual a 65 anos, o número de novas infeções, por 100.000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 2.156 casos, "com tendência estável a nível nacional".
Quanto ao número de testes, a nível nacional, a proporção de testes positivos foi de 18,3%, menos do que na semana anterior, que foi de 19,0%, "encontrando-se acima do limiar definido de 4,0% e com tendência crescente". Segundo a DGS e o INSA, registou-se uma diminuição do número de teste realizados nos últimos sete dias.
O relatório revelou que a média móvel de sete dias da proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 5,9% - um valor que fica abaixo do da semana passada, que foi de 14,6% - abaixo do limiar de 10%.
A mortalidade por Covid-19 atingiu os 62,9 óbitos por um milhão de habitantes, o que representa um aumento de 4% em relação à última semana e aponta para uma tendência crescente do impacto da pandemia.
A análise destes indicadores aponta para uma atividade epidémica "de intensidade muito elevada, com tendência decrescente em todas as regiões", como tal a DGS continua a recomendar "a manutenção das medidas de proteção individual e a intensificação da vacinação de reforço".
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