Climáximo pinta fachada do MAAT em protesto contra EDP. Ativistas detidas

Climáximo aponta que EDP é "uma das principais importadoras de combustíveis fósseis para produção de energia em Portugal".

Notícia

© Climáximo

Notícias ao Minuto
03/12/2023 12:11 ‧ 03/12/2023 por Notícias ao Minuto

País

Climáximo

Duas ativistas da Climáximo foram detidas na manhã deste domingo após pintarem a fachada do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, para denunciar "a guerra da EDP".

Segundo um comunicado da Climáximo, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a EDP é "uma das principais importadoras de combustíveis fósseis para produção de energia em Portugal", sendo por isso "diretamente culpada pelas mortes e destruição que advêm da crise climática".

Os ativistas acusam ainda a empresa de utilizar a "Fundação EDP, proprietária do MAAT, para lavar a sua imagem". 

A porta-voz da ação, Ana Maria, citada na nota, defende que a EDP quebra os limites colocados pela ciência climática, quebrando assim os "direitos humanos mais fundamentais". 

Notícias ao Minuto Protesto do Climáximo no MAAT, em Lisboa© Climáximo

Contactado pela Lusa, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP adiantou que a situação ainda está a ser analisada e que os jovens terão sido apenas identificados, aguardando se haverá queixa para formalizar as detenções.

Na comunicado, o grupo Climáximo acusa a EDP de ser um dos maiores importadores de combustíveis fósseis para produzir energia em Portugal e considera a elétrica "diretamente culpada pelas mortes e destruição que advêm da crise climática", condenando a população a "catástrofes a curto e longo prazo".

"Estão ativamente a lucrar com a crise climática e do custo de vida, enquanto lavam a sua imagem com instituições, como a fundação EDP, ou metas de descarbonização a décadas de distância. Sabemos que as crises que causaram estão presentes hoje e agora na vida das pessoas, por isso, não podemos consentir com a sua normalidade", referiu a porta-voz da ação de hoje, Ana Maria, citada no comunicado.

Este foi o terceiro protesto feito pelos ativistas numa semana. Na quinta-feira, a Conferência da Eurogas foi interrompida, enquanto no dia seguinte o evento da Portugal Renewable Energy Summit foi invadido. 

[Notícia atualizada às 13h14]

Leia Também: "Há buscas que faltam". Ativistas ambientais tentam entrar na sede da EDP

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas