Num balanço feito à agência Lusa às 11h40, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, que abrange os concelhos de Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Fafe, Vizela, Póvoa de Lanhoso, Cabeceiras de Basto, Vieira do Minho e Mondim de Basto, disse que entre as 18h00 de terça-feira e as 09h00 de hoje foram registadas nesta região 121 ocorrências relacionadas com a passagem da tempestade Kirk.
Segundo Rui Costa, nos oito concelhos houve 104 quedas de árvores, 16 quedas de estruturas e uma inundação, a grande maioria nos concelhos de Guimarães e de Famalicão.
"Todos os municípios tiveram ocorrências, mas com maior incidência nos de Guimarães e de Famalicão. Há registo de pequenos danos em habitações, telhados que foram levantados pelo vento, viaturas atingidas pelas quedas de árvores e muitos danos em microestruturas de fornecimento de energia elétrica e de comunicações", explicou o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave.
Rui Costa adiantou que os centros de saúde de Ronfe e de Brito, no concelho de Guimarães, estão sem fornecimento de energia elétrica, acrescentando que, às 11h40, estavam ainda em curso 30 ocorrências de quedas de árvores, sobretudo em Guimarães e Famalicão, no distrito de Braga.
No terreno permaneciam mais de 230 operacionais apoiados por 110 meios.
Mais de 300 mil clientes estavam às 09h30 de hoje sem energia devido ao mau tempo que está a afetar sobretudo o norte de Portugal continental devido à passagem da tempestade Kirk, informou a E-Redes.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 18h00 de terça-feira e as 09h00 de hoje 1.329 ocorrências relacionadas com o vento forte, a grande maioria quedas de árvores.
Em declarações à agência Lusa, José Miranda, oficial de operações da ANEPC, adiantou à Lusa que entre as 18h00 de terça-feira e as 09h00 de hoje foram registadas 1.329 ocorrências, mais de 77% foram quedas de árvores e no norte do continente.
"A região Norte foi a mais afetada pelo mau tempo com 988 ocorrências, sendo que o maior número 415 foi registado na Área Metropolitana no Porto com muitas quedas de árvores devido à ação do vento", adiantou.
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