A Polícia de Segurança Pública (PSP) desencadeou, na manhã desta sexta-feira, uma megaoperação no Martim Moniz, em Lisboa.
Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a força de segurança revela que estão a decorrer diversas ações de fiscalização a "estabelecimentos comerciais e pessoas", na freguesia de Santa Maria Maior, "com vista à sua legalidade em território nacional".
Nesta operação estão empenhadas várias valências da PSP, nomeadamente, Divisão de Investigação Criminal, Divisão de Segurança a Transportes Públicos, Divisão de Trânsito, Núcleo Segurança Privada, Núcleo de Estrangeiros e Controlo Fronteiriço, Equipas de Intervenção Rápida, Equipas de Prevenção e Reação Imediata, bem como a Unidade Especial de Polícia.
Além da PSP fazem parte da operação a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, Autoridade Tributária e Aduaneira, Autoridade para as Condições do Trabalho e Segurança Social.
Tráfico de seres humanos
Em declarações aos jornalistas no local, a subcomissária Ana Ricardo disse que "o objetivo da operação é, no seguimento de diversas outras que já têm sido desenvolvidas, trabalhar no âmbito da fiscalização de estabelecimentos, controle da imigração ilegal também e tráfico de seres humanos".
"Até o momento ainda não temos indicação de qualquer detido, mas a operação ainda se encontra a desenvolver", acrescentou.
Governo quer reforço da fiscalização contra a imigração ilegal
Entretanto, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, revelou que o Governo deu instruções às forças de segurança para reforçarem a fiscalização contra a imigração ilegal e tráfico de pessoas, sendo a operação que está a decorrer hoje no Martim Moniz uma das várias que estão calendarizadas.
"Esta operação no Martim Moniz é apenas uma de várias. Temos várias calendarizadas, demos instruções às forças de segurança para continuarem a fazer este trabalho no terreno. Quando detetam situações de imigração ilegal, os abusadores e os traficantes devem ser penalizados criminalmente e quem está ilegal em território nacional deve ser sujeito a uma medida de afastamento", disse a partir do Parlamento, onde está a ser ouvido no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.
[Notícia atualizada às 12h58]
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