Câmara de Lisboa segue "recomendação" da PSP para o Martim Moniz

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) disse hoje que vai seguir no 25 de Abril "a recomendação e a avaliação da PSP", que emitiu parecer negativo às iniciativas de movimentos de extrema-direita marcadas para o Martim Moniz.

Notícia

© Reuters

Lusa
24/04/2025 16:30 ‧ há 2 horas por Lusa

País

25 de Abril

Questionada sobre a manifestação no Martim Moniz, fonte oficial da Câmara Municipal de Lisboa afirmou à Lusa que, "como sempre acontece nestas situações", a autarquia "irá seguir a recomendação e a avaliação da PSP, que considerou não estarem reunidas as condições de segurança e que as iniciativas referidas 'colocam em causa a ordem e tranquilidades públicas'".

 

A PSP, numa nota, justifica o parecer negativo, comunicado à CML, com a realização de "manifestações/concentrações para a mesma hora e área geográfica" com "desígnios e posicionamentos ideológicos distintos e antagónicos" e a necessidade de "garantir a ordem e tranquilidade públicas".

O partido Ergue-te e o movimento Habeas Corpus anunciaram uma manifestação com "porco no espeto" a realizar no Martim Moniz, na tarde de sexta-feira, concentração que é apoiada pelo grupo de extrema-direita 1143, liderado por Mário Machado.

À mesma hora, decorre o tradicional desfile de celebração do 25 de Abril, na Avenida da Liberdade, a algumas centenas de metros de distância.

Contactada pela Lusa na quarta-feira, a autarquia liderada por Carlos Moedas (PSD) indicou então que, "como sempre acontece nestes casos, a avaliação de risco e eventuais decisões sobre as condições de segurança são definidas pela PSP", sendo com base "nos pareceres das forças de segurança que são definidas as condições para a realização de manifestações na cidade".

Inicialmente, a PSP tinha dado parecer positivo à concentração dos militantes de extrema-direita, mas, depois de ter conhecimento da realização de outras manifestações antagónicas para a mesma hora e local (não especificadas na informação divulgada), decidiu fazer uma nova avaliação de risco.

Na nota divulgada hoje, a PSP sublinha que, embora a Constituição preveja o direito de reunião e manifestação, o decreto-lei que o regulamenta estabelece que tal só é permitido "para fins não contrários à lei, à moral, aos direitos das pessoas singulares ou coletivas e à ordem e tranquilidade públicas".

Em seguida, explica que "a polícia desenvolveu uma forte recolha de informação, nomeadamente através de fontes abertas", de modo a "avaliar permanentemente "os potenciais riscos associados às iniciativas" agendadas para sexta-feira na cidade de Lisboa.

Leia Também: Anafre defende manutenção das celebrações do 25 de Abril

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas