"Estão postas de lado todas as diferenças" entre André Ventura e o Partido Popular Monárquico (PPM). É desta forma que o líder do movimento Chega – que aguarda a aprovação do Tribunal Constitucional para ser formalmente um partido – se refere aos acontecimentos da última semana que puseram em risco a existência da coligação Chega.
Recorde-se que, tal como noticiou o Notícias ao Minuto, o PPM reuniu na quarta-feira passada em Conselho Nacional, tendo chumbado a integração de André Ventura na coligação Chega, acusando de "racismo e populismo".
Face ao exposto, o líder do Chega garante que o passado fica no passado, pois agora é “tempo de união entre todos aqueles que olham com desconfiança para as perigosas aproximações do PSD, CDS, Aliança e Iniciativa Liberal ao centro-esquerda”.
Esta aproximação, defende, deixou “órfão” o eleitorado de direita, razão pela qual nasceu a coligação Chega que integra os partidos PPM e PPV/CDC e os movimentos Democracia 21 e Chega.
Com a 'luz verde' do PPM, André Ventura vai ser mesmo o candidato que a coligação vai apresentar na corrida aos lugares do Parlamento Europeu, numas eleições que estão marcadas para o dia 26 de maio.